domingo, 11 de junho de 2017

Quanta mudança cabe em nosso ser?

Resolvi retirar as teias de aranha deste compartimento e ver se crio coragem de escrever e registrar um pouco do que tenho (temos) vivido aqui em casa, com os meninos, com Deus, com as metamorfoses que temos enfrentado, com a nova jornada de educação em casa, em como tenho sido transformada mediante tudo isso. (Quanta mudança cabe em nosso ser?)
Não sei se conseguirei, mas o primeiro passo darei. 
Pretendo registrar aqui coisas que quero ter salvo para ler depois, para partilhar com amigos e família...aceito sugestões sobre o que você (você?) quer ler...sobre fontes para eu ler também...
Well my friends, mãos à obra!

Até mais ver,
Rebeca.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Atividades Sensoriais I


Sempre me questionei sobre a importância das atividades sensoriais para o bebê. Via tanta gente falando e várias idéias tão bacanas, mas não sabia dar uma justificativa plausível de sua importância. Até que encontrei um texto no blog "Macetes de Mãe" que explica bem claramente e achei legal p/ postar e ter arquivado por aqui...



***A atividade desta semana com Daniel foi com espuma e água...com água ele foi ao delírio né...com espuma foi muito engraçado, ele se limpava toda hora. Pega e limpava, pegava e limpava...
Após ler sobre a importância de estimular os sentidos, mais do que nunca farei mais atividades intencionais com ele...embora ele vivencie muito isso no dia a dia, mesmo não sendo intencional.***



Texto original e completo do blog:
Sempre escutamos ou mesmo falamos: “No meu tempo eu brincava descalço na rua”, “Eu adorava subir em árvores”, “Adorava tomar banho de mangueira”… Antigamente a criança tinha mais oportunidades de movimento. Era permitido uma série de comportamentos que hoje em dia fica difícil de realizar ou mesmo permitir.
Com isto a criança perde muito. Seu espaço é limitado, geralmente de concreto e pobre de estimulo sensorial.
Entre 0 e 2 anos a criança vive o chamado período sensório-motor, o que significa que é por meio dos sentidos que o bebê conhece e interpreta tudo o que acontece ao seu redor. A informação captada pelos sentidos é a força motriz para o movimento. É o cheiro, o som, a cor e todas as percepções que os sentidos trazem para o cérebro que instigam a criança a pegar, explorar, analisar, comparar… Com isso a criança vai criando novas sinapses, forma conceitos e começa a construir a base do pensamento lógico e abstrato. Além disto, estes estímulos sensoriais ajudam o bebê na construção da sua noção de corpo e identidade. Desta forma, permitir que a criança tenha acesso a estímulos sensoriais variados é importantíssimo para o seu desenvolvimento.
Mas como posso fazer essa estimulação sensorial que tanto tem se falado? Por meio de todo tipo de atividade ou brincadeira que instiga os sentidos do bebê. Deixar o bebê explorar tintas, frutas inteiras, texturas e muito, muito mais! E além dos 5 famosos sentidos (visão, audição, olfato, tato, e gustação) ainda temos mais 2 sistemas sensoriais: o sistema vestibular e o sistema proprioceptivo. O primeiro está relacionado ao equilíbrio e informa ao cérebro a posição da nossa cabeça, o que orienta a posição do nosso corpo. O segundo está relacionado à construção do mapa interno do corpo e é por meio dele que você sabe a posição das partes do seu corpo sem precisar olhar para elas.
Brincadeira ao ar livre é uma fonte natural de estímulos sensoriais. Os cheiros, o vento, o barulho dos animais, pessoas e carros, textura da grama, da areia… Mas nem sempre é possível colocar na logística do dia a dia passeios em parques, praças… Assim, selecionamos algumas atividades para instigar seu pequeno nessa descoberta.
  • Deixe a criança conhecer frutas e legumes inteiros! Explore a casca, as sementes, o cheiro, a cor e a textura de cada um.
  • Cante e dance! Ofereça instrumentos musicais ou mesmo monte uma “bateria” com panelas e colheres de pau!
  • Construa uma cabana com lençol e use uma lanterna para iluminar! Leiam um livro juntos ou brinquem com sombra!
  • Balance! Pode ser em um balanço, na rede o mesmo num lençol segurado pelos pais.
  • No banho, coloque um pouco a mais de shampoo, agite a água e brinque com a espuma produzida!
Entretanto, uma dica importante quando se fala de estimulação sensorial é: vá devagar. Apresente a novidade aos poucos e deixe a criança tomar a iniciativa para explorar. O novo geralmente é acompanhado do receio e estranhamento. Lentamente seu pequeno vai colocar um dedinho, depois o outro e, quando menos esperar estará todo lambuzado!
Dito isto, respire fundo, coloque uma roupa velha e mãos à obra! Você vai adorar o encantamento do seu filho frente às novas descobertas!
Nadja Azevedo
Fisioterapeuta/Psicomotricista

domingo, 19 de abril de 2015

música...

Não sei se é a TPM, mas revivi tudo e me emocionei do começo ao fim...
Sou completamente apaixonada por essa atribuição: ser mãe! <3 font="">


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Hora do "mamá"

Na semana mundial do aleitamento materno...porque não falar sobre minha experiência?!
(está um pouco atrasado este post, como vocês podem perceber rsrs...o que importa é a essência :p)

Sempre desejei muito amamentar...pelos seus inúmeros benefícios. 
Por ser algo natural, pelo apego, pelo olho no olho, por ser alimento completamente completo e proteção para o baby, por isso, por aquilo...
Foi a primeira coisa que disse à minha médica (pediatra): "Assim que Daniel nascer, quero ele no peito...juntinho...sentindo o calor da mamãe..."
Ela, para minha alegria, disse que sempre faz isso com suas pacientes! E dito e feito...
No calor da emoção, quando Daniel nasceu, o enrolaram em uma manta e o trouxeram direto para mamar..aaaiii, que estranho...que legal...é tão natural! Obrigada, Senhor!
Pegou de primeira!
(não precisa se preocupar se com você a pega não acontecer de primeira. Hoje, existem inúmeros artifícios para ajudar a você e ao bb neste procedimento...só digo uma coisa, peça ajuda de sua pediatra ou do banco de leite mais próximo e persista!)

E assim fui seguindo...como doíiiaa,meu! Tinha dias que eu pensava que não ia aguentar, mas trincava os dentes, pensava em coisas boas (hehe) e dava o mamá de Dani...até lágrimas já escorreram de mim...era anormal, e olha que eu aguento dor hein?!
Eu dizia para George que se piorasse, eu ia desistir...mas seguia no "só mais um dia"..."é para o bem de Daniel"...""vamos tentar novamente".
Conversei com minha obstetra, pediatra, mastologista e anotei todas as receitas naturais e medicamentos que pudessem aliviar um pouco...e quando me dei conta, a dor foi diminuindo, diminuindo...até que ficou super natural e eu ia ao céu por poder amamentar sem sentir dor e assim, poder curtir tranquilamenteee. E olha que não rachou, nem feriu. Comentava com George que agora eu entendo demais as mulheres que porventura desistem...é tanta mudança que ocorre em nossas vidas, o pós-parto (tendo passado por cirurgia ou não), um pequeno ser humano dentro de nossa casa para criarmos (ou ele nos criar), a contratura do útero durante a amamentação, e ainda uma dor para sentir em todas as mamadas, e olha que não são poucas! hahahaha
Maaaaaaaas, quero te ENCORAJAR! JURO! =]

voltando...
Fui, por orientação de minha pediatra, seguindo na livre demanda...PAUSA.
Não sabia o que era isso até engravidar...
Livre demanda é você amamentar seu baby na hora que ele pedir, pelo período de tempo determinado por ele e não por você ou pelos livros que você lê.
Mas porque, Rebeca? Sempre pensei que deveria amamentar de 3h em 3h...
É o sugerido para os bebês que tomam fórmula infantil, pois a digestão é mais lenta, ou para quem desmama, pois se acostuma a dar uma quantidade X de leite que supre para aquele determinado período de tempo. Não temos como saber qual a quantidade de leite que o bb que mama toma, pode ser que seja 180mL, como 30mL...fora que o leite materno possui uma capacidade superultramegarápida de ser digerido...hahaha
Ou seja, facinho ele pode sentir fome novamente. 
O bb pode pedir mamá por outras razões: 
sede (sim, o leite materno mata a sede), 
fome ou 
aconchego. 
Então, não dá para medir a princípio (nem depois kkk) qual a necessidade dele, nem muito menos para esperar completar as 2h...3h...1h30, seja lá quanto tempo for com o baby chorando só para cumprir tabela. 
Outro fator que a livre demanda ajuda e MUITO é na produção de leite...quanto mais sucção do bb, mais leite produzido...é super interessante. Logo no início, nossas mamas ficam abarrotadas de leite, vaza demais, doem...daí o bb começa a mamar e a estabelecer sua própria rotina (acredite, isso acontece!!! Claro que levam alguns dias ou meses!) e assim a descida do leite é adaptada à demanda de nosso bb...se ele suga muito em uma mamada, a descida é suficiente para ele, se suga pouco, acontece da mesma forma, a descida será de acordo com a sugada de nosso baby fazendo com que nosso organismo funcione em perfeita harmonia (é muito lindo isso!), assim, deixamos de vazar e sempre saberemos a hora das mamadas pela descida do leite!

voltando da PAUSA...
 e que delícia era pode estar ali, criando vínculo, sentindo o calor, estando à mercê de uma criaturinha que mal conheço, desapegando de mim mesma. É assim que defino amamentação, desapego de mim, de nós, de nossa rotina, vontades e caprichos (que não são ruins)...nossa vida vira do avesso e não nos enxergamos fazendo outra coisa mais! Parece que aquele bb sempre esteve ali...

Como disse minha amiga lactante Ursula, não podemos mais sair de casa por mais de 2h, nosso cabelo cai tanto, ouvimos opiniões de muitaaas pessoas sugerindo "ele não está com fome não?", "e este leite sustenta?", "melhor dar um complemento"...e mesmo sua médica dizendo que está tudo bem e que não precisa de nada disso, parece que precisamos pedir ao mundo ao nosso redor "por favooor, nos deixe amamentar!" 
Enfim,
não estou aqui para criar caso, criticando quem faz ou deixa de fazer, achando que sou mais ou menos...ao contrário, sei que há muitas belas histórias por aqui (relacionada à amamentação ou não), e quis contar um pouquinho de minha experiência e pedir uma coisa se este é o seu caso:Não desista!
Cá estou eu,aprendendo a desapegar...a viver do avesso...a descobrir esse louco amor que vem do maternar... =)


Links legais sobre o assunto:

Quero pedir desculpas pela desorganização que está este texto...aqui todo dia escrevo um pouco, apago, reescrevo, vou costurando, relembrando e, como vocês podem perceber, o assunto não está esgotado, provavelmente voltarei com ele em outro post...mas, por hoje é só!
xerosssss e o espaço está livre para você contar a sua história!


segunda-feira, 2 de junho de 2014

reinventando minha rotina

Tenho vivido algo engraçado, senão desafiador...que é o meu dia a dia com Daniel.
Na verdade, os dias vão sendo desenhados naturalmente...pelo menos a princípio, não dá tempo de planejar muita coisa não...
Mama, xixi, cocô, banho, dorme, acorda, cocô, mama, xixi, mama, chora, mama, mama, mama, mama...pense num menino pra mamar! hahahaha
Confesso que invejei as amigas que dizem que seus babies mamam de 4h em 4h ou algo do tipo...hoje, 4h são uma eternidade pra mim...dá para fazer MUITA COISA, dá para dormir MUITO, fazer nada MUITO, arrumar a casa toda, pôr roupa pra lavar, comer, tomar banho...hoje eu percebo como eu não sabia remir meu tempo. Hoje, em 4 horas eu faria uma eternidade de coisas, antes, em 4 horas eu não faria quase nada...é, o mundo gira, a fila anda, as coisas MUDAM!

Voltando ao meu dia com Daniel...por volta das 06h ele desperta mesmooo e não há nada que o faça dormir novamente...daí antes que ele abra o berreiro dentro do quarto e acorde George (ele dorme em um 'moisés' em nosso quarto), saio do quarto com meu kit sobrevivência (fralda, óculos, celular, almofada de amamentação, copo com água...) para a sala...daí começa minha oficina de criatividade:
Começamos o dia conversando. Nessa hora é uma simpatia sem fimmm, então não me aguento e fico lá caducando...daí sempre com meu rosto mais próximo ao rosto dele, pois lendo artigos e perguntando à oftalmo com quem ele fez o teste do olho, ele só vê direitinho até 30cm de distância, a partir daí ele só enxerga vultos e contrastes...daí recomenda-se conversar com ele mais próximo...anyway...converso, sorrio, canto com ele em todos os tons possíveis (cantora nas horas vagas) e fazendo muitaas caras e bocas (atriz nas horas vagas)...
Pego a bíblia que ele ganhou de uns titios muito especiais e todo dia leio uma história para ele...faço uma oração junto...é uma graça pois ele pensa que estou conversando com ele e começa a conversar comigo. AMO ouvir os grunhidos de sua voz...
Pego ele nos braços e vou passear na varanda de casa, cantando a música de #presbaoficial...fico atiçando seus reflexos para estimulá-lo...coloco-o no bb conforto (ele AMA...aliás, está dormindo aqui ao meu lado no próprio). 
Dentre estas atividades, ele mama, faz xixi, cocô, mama, chora, mama e mama, porém com intervalos não identificados e não rotineiros. E assim os dias vão passando...alguns dias mais agitados, outros menos...

Como pessoa, como cidadã, como Rebeca, como mãe, preciso estimular em mim, reativar e ressignificar idéias e atividades para se praticar com um RN...porque, não vou mentir, já me peguei ligando umas 05 vezes o bendito e abençoado Discovery Kids para eu conseguir dar um cochilo (prende a atenção dele por alguns longos minutos). Não me orgulho, não fico feliz com isto, embora haja muitos programas legais...às vezes o sono pega de uma forma descontrolada e a razão foge nesse momento. Mas fazem dias que luto com isso e tenho vencido e saído de minha zona de conforto. o/
Não tenho nada contraaaa se você assiste, se seu filho assiste, se toda a sua casa assiste, porém, sonho em criar e oportunizar hábitos saudáveis para meu filho e já me deparei com um primeiro e grande desafio: desligar a TV. Eu, quando criança, assistia tv, filmes, desenhos, novelas e por um grande milagre, nunca fui apaixonada pela telinha...tv nunca me fez falta. Porém, não posso garantir que acontecerá o mesmo com meu pequeno.
Fico catando na internet atividades para fazer com ele, pois Daniel já passou da fase de ficar dormindo o tempo inteiro e é complicadooo pois bebês ainda não interagem TANTO quanto uma criança de 1 ano...então ainda estou meio limitada.
Massssss...ele nunca vai poder ver TV?
Deixa de besteira, mulher.
E filme, ele vai poder ver?
Quais os limites?
Não morre não, oxe!
Como você vai conseguir?
Gente, gente, gente, não tenho respostas para estas e tantas outras perguntas que EU MESMA me faço diariamente. 
NÃO pretendo ser inflexível
NÃO pretendo criar um regime militar dentro de casa
NÃO sei como vai ser
APENAS, quero ser uma mãe criativa que irá oportunizar hábitos saudáveis (como saudável, leia hábitos que não prejudiquem sua saúde, bem-estar, mente, convívio social...). 
E se ele não curtir? E se ele for o seu oposto? E se...? E se...?
Na verdade, "não me importa"...continuarei amando-o de paixão e inclusive "ceiarei" com ele nas atividades que ele curtir, mas, o que eu puder fazer para trazer estas oportunidades para perto para que ele prove e viva a vida fora da tela, fora do computador e fora do celular (embora haja MUITA coisa legal nestes 03 citados), eu o farei com mucho gusto! 
Quero que Daniel e até futuros filhos provem da maravilha que é o dom da vida. 
Da maravilha que é tomar um banho de mar, de rio, de açude, de cachoeira. 
Da maravilha que é empinar pipa, soltar pião, jogar bola, brincar na rua, andar de bicicleta.
Da delícia que é subir em árvores, no muro ou até uma boa escalada na pedra da boca.
Da delícia que é ler um livro e se imaginar dentro dele...até escrever sobre...
Da delícia que é fazer amigos, se aventurar com eles e construir sonhos...

Enfim...utopia ou não, trabalharei para preparar o caminho. 
Se conseguirei ou não? Bem-sucedida ou não? 
Não vou me desgastar tentando trazer respostas do que ainda não vivi, mas, tenho certeza que me surpreenderei muito nessa jornada...vamo que vamo!

Mamães, pedagogas, amadoras, opinadores, metidos, por favor, aceito demais sugestões do que posso fazer com meu bebê dentro de casa. Aberta ao novo! =]